Este livro traz profundas reflexões sobre a paz e relata várias constelações realizadas entre 2001 e 2022 que extrapolaram o âmbito familiar. Hellinger constelou temas relativos a povos, países e religiões, em diferentes ocasiões, em cursos em diferentes países.
Por exemplo, uma constelação relacionada a um conflito entre gregos e alemães na Segunda Guerra Mundial; entre Rússia e Alemanha; conflitos envolvendo critianismo e islamismo; Israel e alguns países; Espanha e o Mundo Novo; Escravos no Brasil; entre outros.
Nesse livro, as constelações se desenrolam quase totalmente seguindo os movimentos da alma, ou seja, os representantes seguem seus movimentos espontaneamente, de acordo com o que sentem durante a representação. Hellinger já não comanda as constelações, apenas faz intervenções pontuais.
Ao longo do livro, diversas questões surgem relacionadas com as constelações realizadas, como por exemplo: a importância de tomar pai e mãe, o perdão, vítimas e agressores, uma visão crítica sobre o cristianismo e sua relação com os judeus ao longo da História.
Uma das principais conclusões desta obra aparece no título: a paz começa na alma, ou seja, no próprio indivíduo e na família. Conseguindo aí a reconciliação, esta se propaga a grupos maiores. Isso mostra que políticas e ideologias, por si só, não garantem a paz verdadeira. Por outro lado, Hellinger é cauteloso e ressalta que não se pode concluir, a partir das constelações, quais seriam as medidas políticas que levariam à reconciliação.